segunda-feira, 26 de abril de 2010

Obesidade Infantil x Atividades Físicas


O que você tem feito para melhorar a qualidade de vida do seu filho? Estudo realizado por pesquisadores da Peninsula Medical School in Plymouth, no Reino Unido, mostrou que uma hora de exercícios moderados por dia não são suficientes para evitar aobesidade infantil. Mas isso não significa que a atividade física não seja fundamental para a criança. Mesmo sem alteração no peso, as crianças que praticavam exercícios, analisadas nesta pesquisa, tiveram melhora em sua saúde metabólica, como pressão arterial, colesterol, triglicérides, glicemia. “Para trazer também alterações de peso, a atividade física tem de estar associada a uma mudança alimentar”, diz Luiz Eduardo Calliari, endocrinologista infantil do Hospital São Luiz (SP). Além da dieta equilibrada, é preciso que os hábitos de vida da criança (e da família) sejam repensados.

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Obesidade Infantil


Obesidade Infantil


A obesidade não é mais apenas um problema estético, que incomoda por causa da “zoação” dos colegas. O excesso de peso pode provocar o surgimento de vários problemas de saúde como diabetes, problemas cardíacos e a má formação do esqueleto.

Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta.

As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores tais como: hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar entre outros.

As pessoas dizem que crianças obesas ingerem grande quantidade de comida. Esta afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças obesas usam alimentos de alto valor calórico que não precisa ser em grande quantidade para causar o aumento de peso.

Causas:

  • Consumo demasiado de alimentos gordurosos;
  • Falta de atividades físicas;
  • Ansiedade;
  • Depressão;
  • Fatores hormonais;
  • Fatores Genéticos;

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segunda-feira, 19 de abril de 2010

OBESIDADE PODE TER EFEITO NEGATIVO NA MEMÓRIA, DIZ ESTUDO

Obesidade e memória não combinam. É o que afirma um estudo de pesquisadores franceses, que comparou o desempenho intelectual de pessoas com excesso de peso e peso normal na última edição da revista científica "Neurology".

Alguns estudos já sugeriam uma ligação entre obesidade e demência senil, geralmente quando esses problemas estão em estado avançado. Agora, os pesquisadores observaram uma relação linear entre o excesso de peso e algumas capacidades cognitivas num estágio mais precoce, numa população adulta de meia idade e em boas condições de saúde.

Eles analisaram o índice de massa corporal (IMC) e o desempenho intelectual em testes de memória, atenção e velocidade de tratamento das informações numa população de 2.223 homens e mulheres de 32 a 62 anos, com boa saúde. A coleta dos dados ocorreu entre 1996 e 2001 como parte do estudo Visat (envelhecimento, saúde, trabalho).

O IMC é considerado "normal" quando oscila entre 18,5 e 25, e revela obesidade quando fica acima de 30.

No conjunto dos testes, as performances das pessoas com índice de massa corporal elevado foram inferiores às dos indivíduos com IMC baixo. Durante o teste de memória, por exemplo, as pessoas cujo IMC era igual a 20 retinham em média 9 palavras num total de 16, enquanto aquelas cujo IMC era igual a 30 só se lembravam de 7 palavras. Além disso, o excesso de peso ou a obesidade (IMC elevados) pareciam estar associados a uma leve diminuição da memória em 5 anos.

A associação entre obesidade (IMC) e habilidades intelectuais "poderiam ser explicadas pela ação de substâncias secretadas pelas células adiposas sobre o tecido neuronal ou pelas conseqüências vasculares da obesidade, já verificadas em algumas demências", segundo os pesquisadores. Mas eles avaliam que esses resultados devem ser interpretados com "prudência" e verificados a longo prazo.

Esses "trabalhos permitem vislumbrar a possibilidade de prevenir o envelhecimento mental ao agir precocemente sobre diferentes fatores de desregulação do comportamento alimentar e do metabolismo".


Fonte: G1

domingo, 18 de abril de 2010